De julho a outubro é comum observar que a paisagem dura e parda do sertão mostra manchas roxas e róseas junto à sequidão. São os inúmeros Ipês que crescem em meio à mata dos capões, nos campos de pastagens, no cerrado. Neste período é inverno nas regiões de clima tropical, no centro-oeste, sudeste e sul do Brasil. A estiagem provoca a queda de quase todas as folhas desta espécie (Tabebuia impetiginosa) e nos galhos brotam a floração rósea ou arroxeada, com muitas inflorescências (locais onde se agrupam as flores).
As flores de um Ipê-rosa ainda jovem. Imagens: Cláudio/Cláudia Gontijo/Lassance-MG |
As flores produzem vagens (frutificação) que, por sua vez, liberam várias sementes aladas. Estas são levadas pelo vento espalhando-se ao longo das matas, dos campos.
Estes vegetais apresentam uma madeira muito resistente e de relativo valor comercial, por este motivo estas espécies já apresentam risco de extinção.
As vagens que produzirão as sementes. Imagem: Mariana Lorenzo |
As sementes apresentam películas que as tornam aladas. Imagem: umasementepordia.blogspot.com |
O Ipê-rosa atinge uma altura que varia de 8 a 20 metros, em média. A sua casca possui valor medicinal, sendo utilizada como cicatrizante e em determinadas doenças de pele. Os Ipês constituem uma importante opção para o paisagismo urbano e para a recuperação de áreas degradadas, em função de seu rápido crescimento e de suas raízes serem pouco agressivas.
2 comentários:
Curto seu blog sempre que posso dou uma olhada nele. Arquimedes. Forte abraço!
Fico feliz, Arquimedes. Saber de suas visitas é uma satisfação. Forte abraço! Deus o ilumine.
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