Imagens: Garça-branca-grande (Ardea alba), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)/Cláudio Gontijo

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A Garça-Branca-Grande

Nas margens mais rasas de lagoas, rios, banhados, a Garça-branca-grande, Ardea alba, procura o seu alimento. Elas permanecem imóveis apoiadas em suas longas pernas, esperando o momento de lançarem de forma certeira o seu bico fino, mergulhando-o subitamente na água para capturar pequenos peixes. Buscando sempre os ambientes aquáticos esta espécie também recolhe moluscos, insetos, anfíbios e répteis. Em períodos de maior estiagem, as lagoas e banhados no norte de Minas ficam escassos. A Garça, então, executa pequenas rotas migratórias até chegar aos cursos d'água disponíveis. 



A Garça-branca aguarda imóvel o seu alimento à margem do Rio das Velhas. Imagem: Cláudio Gontijo



No período da reprodução fazem seus ninhos em arbustos nos brejos, nas árvores mais altas próximas do ambiente aquático e ilhas com vegetação densa. Uma pena de maior comprimento torna-se mais visível, nesta época; a chamada "egreta". A fêmea, após o acasalamento, depositará em média cinco ovos de cor esverdeada.



A Garça-branca-grande. A pena egreta é visível na região dorsal. Imagem: Cláudio Gontijo





Esta espécie possui hábitos diurnos e, normalmente, locomove-se de forma solitária. Mas no período reprodutivo junta-se a bandos de aves aquáticas, muitas de espécies diferentes. Ao entardecer deixa as margens dos rios e lagoas, e voa para repousar em árvores de maior porte.




A Garça e o seu ambiente preferido. Imagem: Cláudio Gontijo





A região de ocorrência da espécie é, normalmente, de clima tropical e subtropical, na América do Norte, em quase todas as regiões do Brasil, Europa e outros continentes, à exceção dos polos.