Imagens: Garça-branca-grande (Ardea alba), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)/Cláudio Gontijo

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Levi, o publicano









"Depois disso, Jesus saiu e viu um publicano chamado Levi, sentado na coletoria, e disse-lhe: "Siga-me".

 Levi levantou-se, deixou tudo e o seguiu.



Então Levi ofereceu um grande banquete a Jesus em sua casa. Havia muita gente comendo com eles: publicanos e outras pessoas". 


Parte do Evangelho de Lucas; capítulo 5, versículos 27 a 29  (Lc 5:27-29) 


  Jesus chamou para caminhar com ele um cobrador de impostos. Naquele tempo os cobradores de impostos eram odiados pelo povo judeu que  mal falava com eles. 

Levi, também conhecido como Mateus, um dos Evangelistas, o Apóstolo Mateus, feliz, convidou muitos, certamente todos o que pode. E como havia outros cobradores e  muitas outras pessoas, certamente ali haviam também outras vítimas de preconceito. É possível que Mateus entendeu o chamado do Mestre e quis compartilhar com  pessoas diversas.

Nesta diversidade estavam, certamente, pensamentos adequados aos religiosos daquele tempo e pessoas desprovidas de crenças. Mas o Senhor chamou Mateus porque sabia do desfecho do jantar, sabia da postura espiritual daquele cobrador. 

Muitos queriam se sentar à mesa. Ricos, pobres, pessoas de diferentes raças, pessoas em evidência, pessoas esquecidas, pessoas sadias, pessoas doentes.

Levi, Mateus, expressou a vontade do Cristo, recebendo a qualquer um que ali chegasse. 

Os obstáculos foram retirados, julgamentos prévios, preconceitos. Todos mereciam participar. E, ainda que não entendessem de início, entenderiam no devido tempo, a misericórdia.  Como entendeu naquela confraternização Levi, o publicano.