Imagens: Garça-branca-grande (Ardea alba), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)/Cláudio Gontijo

quarta-feira, 20 de março de 2024

A assustadora tarântula

 Embora o título possa sugerir estas espécies de aracnídeos (aranhas) não apresentam grandes riscos de acidentes após sua picada. Elas não são capazes de produzir peçonha com capacidade tóxica. No máximo a sua picada pode produzir dor no local, 

Vivem em habitat variado, geralmente de clima tropical, nas Americas, Europa, Oriente Médio, Ásia. Conseguem sobreviver por cerca de 7 a 8 anos. Muitas pessoas as criam como uma espécie de animal de estimação, nesse caso, em cativeiro, podem viver pouco mais de duas décadas. 

A sua forma de defesa contra os predadores são seus pêlos urticantes que cobrem todo o corpo. Estes pelos são espalhados a paritr de suas patas ,do abdomem, causando irritações. Quando manuaseadas podem causar estas irritações nas nossas vias respiratorias e na pele.





                Os pelos urticantes são visíveis em todo o corpo da aranha. Imagem: Cláudio Gontijo



A tarãntula ou caranquejeira  movimenta-se pouco, permancendo em tocas com cerca de 80 cm de profundidade. De lá saem para capturar presas que são devoradas de acordo com o tamanho destes aracnídeos. Espécies maiores (podem atingir 25/30 cm de envergadura) são capazes de capturar pequenos pássaros, anfíbios, lagartos. São também canibais. 



Imagem: web



Atingem a maturidade sexual em 4 a 5 anos de vida em média. Os machos modificam seus pedipalpos (primeiro par de apêndices - patas - localizados próximos à região cefálica) e realizam a cópula injetando os espermatozóides. Neste ato reprodutivo o macho prende a fêmea com garras (unhas) presentes nas suas patas (imagem web). A fêmea armazena os espermatozóides em órgãos especiais até produzir os ovos (150 unidades aproximadamente) e os depositam em um saco de seda. Em 45 dias estes ovos eclodem e os filhotes, já totalmente formados, dispersam, não recebendo qualquer cuidado da fêmea.





Uma tarântula movimentando-se na grama molhada, provavelmente um macho que deixou a toca pela umidade do tempo chuvoso. Imagem: Cláudio Gontijo



Os machos morrem logo após a cópula. Muitas vezes são devorados pela própria fêmea em seus hábitos canibais. Por este fator estes machos procuram, após o ato sexual, distanciarem-se rápidamente. No entanto irão morrer alguns meses depois.

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