Imagens: Garça-branca-grande (Ardea alba), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)/Cláudio Gontijo

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Ipê-rosa, maravilha no sertão

De julho a outubro é comum observar que a paisagem dura e parda do sertão mostra manchas roxas e róseas junto à sequidão. São os inúmeros Ipês que crescem em meio à mata dos capões, nos campos de pastagens, no cerrado. Neste período é inverno nas regiões de clima tropical, no centro-oeste, sudeste e sul do Brasil. A estiagem provoca a queda de quase todas as folhas desta espécie (Tabebuia impetiginosa) e nos galhos brotam a floração rósea ou arroxeada, com muitas inflorescências (locais onde se agrupam as flores). 






As flores de um Ipê-rosa ainda jovem. Imagens: Cláudio/Cláudia Gontijo/Lassance-MG






As flores produzem vagens (frutificação) que, por sua vez, liberam várias sementes aladas. Estas são levadas pelo vento espalhando-se ao longo das matas, dos campos. 
Estes vegetais apresentam uma madeira muito resistente e de relativo valor comercial, por este motivo estas espécies já apresentam risco de extinção.


As vagens que produzirão as sementes. Imagem: Mariana Lorenzo







As sementes apresentam películas que as tornam aladas. Imagem: umasementepordia.blogspot.com



















O Ipê-rosa atinge uma altura que varia de 8 a 20 metros, em média. A sua casca possui valor medicinal, sendo utilizada como cicatrizante e em determinadas doenças de pele. Os Ipês constituem uma importante opção para o paisagismo urbano e para a recuperação de áreas degradadas, em função de seu rápido crescimento e de suas raízes serem pouco agressivas. 

2 comentários:

Arquimedes Diniz disse...

Curto seu blog sempre que posso dou uma olhada nele. Arquimedes. Forte abraço!

Cláudio José Gontijo disse...

Fico feliz, Arquimedes. Saber de suas visitas é uma satisfação. Forte abraço! Deus o ilumine.