Imagens: Garça-branca-grande (Ardea alba), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)/Cláudio Gontijo

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Animais Silvestres

Os animais vivem de forma bem adaptada aos locais de seu habitat. Vários fatores destes ecossistemas, bióticos (outros indivíduos vivos) e abióticos (clima, solo, luz solar, água), contribuem para que haja uma perfeita harmonia. Populações diferentes ocupam determinados territórios, outras podem até compartilhar uma mesma área, porém seus hábitos alimentares e reprodutivos não se chocam. Desta maneira uma determinada espécie, adequada ao seu meio e livre da interferência humana, vive de forma harmônica.




O Gambá-comum (Didelphis marsupialis) em seu hábito noturno. Imagem: Cláudio Gontijo/Lassance-MG




Quando espécies de animais silvestres são capturadas e retiradas da natureza, todo o aparato evolutivo formado ao longo de milhões de anos se perde. A relação entre um ser vivo e outro não ocorrerá. O alimento poderá não ser o apropriado. A reprodução, na maioria das vezes, será inexistente. 




O João-de-barro (Furnarius rufus). Imagem: Cláudio Gontijo/Lassance-MG




Embora determinados tipos de mamíferos, aves, répteis,peixes, sejam graciosos e possam despertar a nossa sensibilidade; tocar, afagar, acariciar, quase sempre não é possível. Se insistimos ao tentar comprar determinada espécie, de pessoas ligadas ao tráfico ilegal, se tentamos capturar, estamos submetendo estes seres vivos a um momento de tortura e privação dos seus hábitos naturais. Se avançamos empreendendo uma caça criminosa, cujo objetivo é matar, pelo simples capricho de poder tocar, observar de perto ou, ate mesmo, utilizar como alimento, estamos realizando uma ação ainda mais brutal.

Presos em cativeiros, eles são privados do maior fator para a propagação da espécie, da vida plena; a liberdade. Armazenados de forma inadequada, na maioria das vezes, manejados com pouco conhecimento, eles podem atingir a desnutrição, ficam mais expostos a doenças, atingem momentos de estresse e seu tempo de vida poderá ficar reduzido à metade, ou até muito menos do que isso.




O pequeno Socó (Butorides striatus) à espreita do seu alimento. Imagem: Cláudio Gontijo/Sete Lagoas-MG



Ações humanas voltadas para subtração de espécies silvestres do seu local de sobrevivência natural, também geram exemplos ruins. Alimentam os hábitos de novas gerações de jovens, criam uma cadeia criminosa e perversa. Afinal a beleza de todos estes seres vivos se incorpora ao meio onde vivem e nós somos incapazes de reproduzi-la. 

2 comentários:

Simone Felic disse...

O que fazemos com certeza vai refletir no futuro das próximas gerações e
consequentemente eles nos copiarão , temos que mudar velhos hábitos.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

Anônimo disse...

Claudio o seu blog é muito interessante e instrutivo, legal mesmo. Essas informações sobre a fauna silvestre são 10. Maria Rita. Uberlândia