retocou o tempo.
Nem se pode dar graças,
quando tudo, em gotas finais,
espantou a aridez do pensamento,
dos torrões ainda mornos,
dos pardos arbustos,
recompondo o dia ainda claro.
Agora as imagens já eram límpidas,
em alegria de cores nítidas.
Então veio grossa a enxurrada,
varrendo as grotas e a melancolia.
Parecia uma vida desenhada, a ser terminada.
Inúmeras cores teciam horizontes,
de toda a calma do sertão.
A água alimentou raízes,
orações e ribeirões.
Flores e amores.
Devolvendo a fartura,
de todas as veredas,
em lágrimas de alegria.
Texto e imagem: Cláudio J Gontijo/Norte de Minas
4 comentários:
Parabéns um bela obra. Fizeste uma comparação belíssima entre a chuva e os sentimentos. Bem dizem os antigo que as enxurradas vem para varrer as coisas fora de lugar.
Tenha um ótimo dia.
Até poeta você é?
legal, gostei muito bom
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com/
CLAUDIO, FAZER PARTE DE SEUS AMIGOS É UMA HONRA, A CADA DIA MAIS EU LHE ADMIRO.
A CHUVA BANHA A NATUREZA, FICA MAISFRESCA, PURA E MAIS BONITA, TANTO FAZ NA ROÇA COMO NA CIDADE, CERTO É QUE NA LAVOURA ELA É BENÇÃO!
BOA NOITE
A honra é minha Circele. Há algumas semanas atrás novenas foram feitas e as comunidades rurais daqui foram até os Cruzeiros, sempre presentes em várias regiões. Alguns dias depois a chuva veio. Bom dia, minha boa amiga.
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