Há alguns anos escrevi estas palavras. É bem provável que carregamos conosco muitas das nossas referências, talvez elas sejam uma grande parte de nós. E tomara que sejam boas.
Estou voltando prá casa.
Talvez tenha andado pouco,
mas os rastros não são ilusórios.
Volto como quem retorna;
sem máscaras,
sem luvas,
sem métodos.
Não calculei a jornada,
e se sinto dores, rancores,
não vou deixar o caminho.
Ao mover-me faço escolhas,
abdico sem diminuir o ritmo.
Preciso avisar que,
as tarefas que experimentei,
não tornaram rudes os meus passos.
Pouco me importa,
se já cheguei a perder a razão,
pois sei que modifiquei muitas trilhas.
Estou de volta
e sou o que sou.
e sou o que sou.
Estou rumando prá onde posso ficar,
onde continuo a me libertar.
Estou a um passo de lá.
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