Imagens: Garça-branca-grande (Ardea alba), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)/Cláudio Gontijo

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Sabiá-laranjeira

No cerrado semi-árido do norte de Minas, a primavera é marcada pelo canto contínuo e quase melancólico, melodioso, do Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), que é ouvido no período da manhã e ao entardecer. De setembro a janeiro estes pássaros irão construir seu ninho com fibras de vegetais e gravetos, em formato de uma tigela. O local para a reprodução é escolhido, geralmente, próximo aos cursos d'água, em regiões onde a espécie consegue alimento com maior facilidade. Larvas diversas, insetos e frutos formam o seu conjunto alimentar.


O Sabia-laranjeira (e as suas cores características) quando passeia pelo chão à procura de insetos e minhocas. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG




O macho é ligeiramente menor que a fêmea. Ele é quem canta em maior quantidade, atraindo a sua parceira para o acasalamento. O ninho receberá três ou quatro ovos. Em 15 dias ocorrerá a eclosão; os filhotes poderão voar em mais duas semanas. 



O macho e a fêmea costumam buscar alimento para os filhotes. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG




As margens das matas, os campos, os pomares, são o habitat preferido destes Sabiás. À margem do Rio das Velhas, eles alimentam-se de um grande número de acerolas; cultivadas próximas às mexericas ponkan, que também serão alimento. No Brasil a espécie ocorre do Nordeste ao Sul, com menos frequência nas regiões Norte e Centro-Oeste.


                                                O canto do Sabiá-laranjeira.




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