"Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele".
João 6:56
Na noite anterior à sua flagelação na Cruz, Jesus reuniu os 12 apóstolos naquela que foi chamada a sua última ceia. O Senhor apresentou o pão e o vinho, repartindo-os com seus discípulos em um ato de oração, caridade e fé. Naquele momento Cristo instituiu a Eucaristia (do grego; ação de graças). Deixou o seu gesto para que fosse perpetuado por séculos e séculos até a consumação dos tempos, em memoria do sacrifício empreendido por ele entregando seu corpo e alma. Aos 33 anos de uma vida jovem e promissora, ele resistiu à dor física intensa, à humilhação da Cruz, doando-se para a criação de um novo tempo, para a purificação dos nossos pecados.
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Imagem: reprodução da obra de Leonardo da Vinci/A Última Ceia/1495-1498 |
É na Eucaristia que observamos o maior sinal de unidade e caridade. A Comunhão de todos os presentes em torno de um sagrado banquete, onde se recebe o Cristo, homem e divindade, para o alimento maior, saciando-nos para a Eternidade.
A Oração Litúrgica e Eucarística, a ação do Divino Espírito Santo, transportam o corpo e o sangue de Jesus para a substância da partícula, sem que haja transformação substancial da Hóstia (do latim; vítima)/espécie Consagrada. É a sagrada transubstanciação.
Eucaristia é o maior gesto de amor de Cristo para conosco, é o clímax da ação santificante de Deus para com todos os que partilham. Ao estarmos em Comunhão buscamos a Graça intensa e nos colocamos abertos para recebê-la, em fé e consciência, de alma limpa.
"E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós".
João 17:11
Texto: Cláudio J Gontijo
Um comentário:
Olá bonito texto, faz tempo que não lia nada sobre esse assunto.
Abraços
Janicce.
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