Os numerosos insetos possuem uma ordem, Lepidóptera, representada por borboletas e mariposas. Os Lepidópteros (do grego; lepi: escama e pteros: asas) possuem minúsculas escamas que cobrem as suas asas; nas mariposas ("bruxas") esta cobertura é mais profusa.
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As antenas e as patas muito finas são uma das características das borboletas. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG |
As borboletas encontram nas árvores e nas flores os elementos fundamentais ao seu habitat e nicho ecológico. Elas possuem uma par de finas e delicadas antenas, utilizando-as como importante membro sensorial capaz de perceber cheiros, movimentos, vibrações. Apresentam dois pares de asas. As patas finíssimas são utilizadas quase sempre para o apoio e menos para a locomoção. Apresentam cabeça, tórax e abdome.
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Uma borboleta "foge" do seus predadores (geralmente pássaros) utilizando o mimetismo (capacidade de confundirem-se com as cores do seu meio). Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG |
Grande parte destes insetos alimentam-se de seiva, resina e néctar de vegetais, nos troncos de árvores e pétalas das flores. Algumas espécies podem até mesmo alimentar-se de pequenas porções de mel, de fluídos do corpo animal em decomposição. O aparelho bucal dos insetos é variável (saúvas, por exemplo, possuem apêndices cortantes). As borboletas apresentam um longo aparelho bucal em forma de uma tromba; o probóscide ou espirotromba.
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A espirotromba (probóscide) de uma borboleta. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG |
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A parelho bucal estendido para sugar a resina, juntamente com as abelhas. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG |
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A espirotromba é mais visível nesta outra espécie. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG |
As borboletas são capazes de depositar em folhas e troncos, centenas de ovos minúsculos. Após um período de três a cinco semanas eles darão origem a vorazes larvas (lagartas) que se alimentam de frutos, folhas, cascas de árvores e, até mesmo, de madeira pura. As lagartas adultas constroem uma espécie de invólucro (crisálida). Completado o seu desenvolvimento, o inseto romperá o casulo já apresentando a morfologia de uma borboleta.
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Asas de variadas cores e estampas. Quase imperceptíveis. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG |
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A beleza das asas abertas em breve repouso à espera do momento de dividir a resina com a abelha. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG |
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Ovos e larvas de uma borboleta. Imagem: borboleta.org |
Exemplares machos de muitas espécies podem voar buscando uma mesma região. Há, curiosamente, uma certa disputa. Observando os seus hábitos com atenção é possível, ocasionalmente, notá-los pousados praticamente juntos em troncos de árvores ou flores. Machos e fêmeas de uma mesma espécie podem apresentar coloração diferentes nas suas asas. Em determinadas espécies as fêmeas são ápteras, ou seja, não possuem asas.
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Exemplares machos ocupando praticamente a mesma área. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG |
2 comentários:
Uma bela aula ilustrada pela sua paciência e boa vontade, completando meu parco conhecimento, obrigada pela oportunidade!
A partilha ilumina a nossa jornada, minha amiga. Grande abraço.
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