Imagens: Garça-branca-grande (Ardea alba), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)/Cláudio Gontijo

terça-feira, 27 de maio de 2014

Pássaros-pretos II




Pássaros-pretos (Gnorimopsar chopi)  em grupo. Eles vão pousando aos poucos e se juntam para comer pequenos grãos de arroz.














Imagens: Cláudio  J Gontijo/Lassance-MG


terça-feira, 20 de maio de 2014

Suriri-cavaleiro

Nos campos limpos podemos observar o Bem-te-vi do gado ou Bem-te-vi carrapateiro; o Suiriri-cavaleiro (Machetornis rixosa), como é mais conhecido. Eles costumam caminhar bem próximos ao gado para capturar os minúsculos insetos que voam. 

O Suiriri-cavaleiro passeia no solo, bem próximo ao bezerro. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG


Esta espécie possui hábitos semelhantes aos do João-de-barro. Andam pelo solo a maior parte do tempo e, eventualmente, podem até mesmo ocupar as casas de barro destes Passeriformes para utilizá-las como ninho. De um modo geral, o local para a procriação é construído pelo casal com pequenos gravetos e fibras vegetais. Eles também podem nidificar em buracos nos troncos ocos. Os ovos (geralmente dois) eclodem em duas semanas e os filhotes abandonam o ninho em mais duas ou três semanas.



A coloração característica do Suiriri-cavaleiro. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG



Não há diferenças entre machos e fêmeas (dimorfismo sexual). A parte ventral possui coloração amarela, as asas e a cabeça são pardas. A destruição das matas e habitats desta espécie não ameaçou a sua sobrevivência em função da boa capacidade de adaptação às áreas cultivadas e cidades. 


O pássaro às margens da Lagoa Paulino, no centro de Sete Lagoas-MG. Imagem: Cláudio J Gontijo



Habitam com mais frequência as regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Costumam ser valentes na defesa do seu território. A coruja buraqueira é um dos seus maiores predadores.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Sabiá-laranjeira

No cerrado semi-árido do norte de Minas, a primavera é marcada pelo canto contínuo e quase melancólico, melodioso, do Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), que é ouvido no período da manhã e ao entardecer. De setembro a janeiro estes pássaros irão construir seu ninho com fibras de vegetais e gravetos, em formato de uma tigela. O local para a reprodução é escolhido, geralmente, próximo aos cursos d'água, em regiões onde a espécie consegue alimento com maior facilidade. Larvas diversas, insetos e frutos formam o seu conjunto alimentar.


O Sabia-laranjeira (e as suas cores características) quando passeia pelo chão à procura de insetos e minhocas. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG




O macho é ligeiramente menor que a fêmea. Ele é quem canta em maior quantidade, atraindo a sua parceira para o acasalamento. O ninho receberá três ou quatro ovos. Em 15 dias ocorrerá a eclosão; os filhotes poderão voar em mais duas semanas. 



O macho e a fêmea costumam buscar alimento para os filhotes. Imagem: Cláudio J Gontijo/Lassance-MG




As margens das matas, os campos, os pomares, são o habitat preferido destes Sabiás. À margem do Rio das Velhas, eles alimentam-se de um grande número de acerolas; cultivadas próximas às mexericas ponkan, que também serão alimento. No Brasil a espécie ocorre do Nordeste ao Sul, com menos frequência nas regiões Norte e Centro-Oeste.


                                                O canto do Sabiá-laranjeira.