de tantas evidências pardas ou de cores vivas,
incômodas,
diante de tanta vida e experimentos,
ferimentos profundos,
cicatrizes, sangramentos profusos,
nunca pudemos permanecer calados.
Se nos expomos em carne viva,
sem silêncio ou privacidade,
por que responder a tantas perguntas ?
Ainda que não pudéssemos visualizar nosso próprio horizonte;
por quê a necessidade de explicarmos, sempre, sem termos e limites,
em detalhes de remendos e frustrações ?
Mesmo com todas as dores e risos,
de uma existência rica e múltipla,
se vamos justificar a cada instante,
como responderemos a nós mesmos ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário