Imagens: Garça-branca-grande (Ardea alba), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)/Cláudio Gontijo

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Deus





Nós que somos instrumentos de um Ser fecundo e indescritível,
que desejamos a paz ainda que tenhamos sido impacientes,
que queremos proteger a quem amamos mas os ferimos repetidas vezes,
que sonhamos com a amizade eterna e esquecemos os amigos que moram ao lado,
devemos pedir, em oração, a constância.
Nós que avançamos, escolhendo o amor e a piedade,
a misericórdia e a caridade,
a esperança,
a fé,
a verdade e a justiça,
devemos clamar, então, por mais comunhão.
Estas preces nos libertam das ilusões que sorrateiramente roubam o riso.
Porque haveremos de nos deixar invadir, mais e mais,
pela Santidade construtora da boa vontade.
Assim, lentamente, vamos afastando toda a mágoa,
todo o medo,
toda forma de escravidão,
que produz miséria e ruína,
estagnação e descrença,
indiferença e amargura.
E após um longo percurso,
que nunca poderemos entender a extensão,
iremos nos purificar do que é falso,
do que um dia nos fragilizou,
para incorporarmos e vivermos,
definitivamente,
a presença de Deus.




2 comentários:

Celle disse...

CARÍSSIMO CLÁUDIO
MUITO BEM COLOCADA SUA VISÃO DE DEUS E DA NECESSIDADE DE NOS APERFEIÇOARMOS MAIS PARA PODER COMPREENDE-LO E VE-LO FACE A FACE
BOAS FESTAS!

Cláudio José Gontijo disse...

Circele.

Uma resposta tardia a minha. Mas agradeço sempre a sua presença virtual. É quase, mesmo, um aperto de mão. Pela admiração que tenho pela sua sensibilidade. Um Ano Novo abençoado, de alegria e paz!